quinta-feira, 5 de junho de 2014

Notas sobre CHARLOT e os desafios da educação.

Guilherme Canarim



Em principio é importante deixar claro minha estima em poder aceder a tal espaço pedagógico de ensino superior, tão rarefeito e privilegiado, que se deveu neste caso ao recurso disponibilizado pelo GEFOCS por meio da Universidade Do Extremo Sul Catarinense, e posto isso agradecer ao palestrante propor sua diligencia  interminável em expor ponto a ponto partes fundamentais de sua obra e pensamento. Subscrito a isso devem seguir-se as minhas reflexões sobre o que Charlot chamou de “desafios a educação”.

A fala dele dividiu-se em duas partes, uma relativa aos docentes e outra aos discentes, naquele momento em que tratou da comparação dos contextos em franceses e brasileiros em que estavam envolvidos os professores ele pareceu desconsiderar muitos aspectos fundamentais destas sociedades, as divergências históricas entre os sistemas educacionais e as instituições governamentais responsáveis pelos tais programas leis ou normas aplicadas a educação publica, apesar disso, Charlot perorou que a proletarização do professorado é contingente de múltiplas aporias que em seus limites redundam em implicações que paulatinamente vem expropriando a classe de seu lugar de resistência. Tratou de aspectos como os tempos das aulas, as divisões disciplinares, o empobrecimento teórico preocupante em seu ponto de vista é parte dos mecanismos que estão atravessados no sistema educacional de maneira a enredar a práxis pedagógica o mais que possível para manter o status quo da sociedade burguesa.


Num segundo momento ouvimos sobre os discentes, em sua pesquisa o palestrante percebeu que se por um lado a escola como instituição não avançou de sue lugar de tradicionalidade por outro os educandos não estão organizados em blocos segundo tendências pedagógicas, alguns espontaneistas, comportamentalista, positivista ou  tradicionalista, nem vem a escola buscando estas abordagens mas sim encharcados da vide em sociedade e esperando que a escola diferentemente do que tem feito lhos receba como indivíduos sujeitos de si mesmo, além de analisar de maneira superficial e expositiva durante a sua fala algumas respostas dos discentes de sua pesquisa, no sentido de mostrar seu problema fundamental e inquietação como pesquisador, qual seja , porque você gosta de aprender algo ? por que ér interessante; e porque é interessante ? porque eu gosto, o que parece levar nos a um paradoxo sem resolvida aparente.

Apresentação da Revista Saída

UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE
GEFOCS
Link para a Revista : http://issuu.com/guilhermecanarim1/docs/revista_saida

O QUE ?


A SAÍDA é uma publicação do tipo revista, no formato A4, que esta disponível na plataforma ISUU de periódicos digitai e terá a periodicidade trimestral.

JUSTIFICATIVA

Em paralaxe aos periódicos acadêmicos e científicos que circulam em grande volume nas universidades, surgem desde há muito no ceio destas, publicações menos formais que se pretendem a varias ideologias, edições essas produzidas pelos estudantes.

FOCO E ESCOPO Pretendemos pelo intermédio desta publicação por um lado, abrir espaço na academia para as analises, resenhas, notas de literatura, resumos e exercícios ensaísticos de caráter menos formal, e não menos científicos ou comprometidos, e por outro facilitar o acesso teórico a literatura em geral. 

PRERROGATIVAS O novo é a única possibilidade de juntura do individuo como sujeito e sua sociedade, nesse sentido é premente o exercício da leitura, estudo e pesquisa do mais amplo campo a que se tenha acesso, em contrario a isso somos todos a cada dia propalados por um produtivísmo rumo a um esvaziamento dos conteúdos, que são depauperados com a finalidade do inchaço para a produção de mais publicações o que resulta em trabalhos prolixos e prolixo. como saída para esse engendrado maquinário academiquês esta revista se propõe a expor as notas, resumos, resenhas e análogos produtos dos estudantes da academia em favor de uma ampliação do capital cultural destes.

 Cadernos : 

PANORAMA É um caderno de generalidades com a finalidade similar a dos editoriais dos jornais contemporâneos, mas que ultrapassa o limite das opiniões da equipe ou dos colaboradores, e tem como prerrogativa tratar de temas atuais.

NOTÁVEIS (OU NOTAS DE LITERATURA) Este espaço destina-se a apontamentos, notas de leitura, fichamentos e outros excertos que tenham nascido “da” e “na” leitura.

CRITICA ROEDORA (OU DAS RESENHAS) Aqui teremos dispostos trabalhos que em comum tenham apenas o intuito da critica em suas mais diversas perspectivas, relativamente a livros de literatura acadêmica ou não, ensaios, artigos e outras espécies de texto, como imagético, fonográfico.



EXERCÍCIOS ENSAÍSTICOS Sob este titulo habitarão toda espécie de escritura de caráter ensaístico, do que pretendemos dizer metodologicamente polifônicas, disruptivas e ou inclassificáveis pelo cânone tradicional em literatura ou filosofia.


ESTATISTICAS




REFERÊNCIAS : MEZAROS, Istivan, Educação para além do Capital. ADORNO, Theodor W. , Educação e emancipação. -------------, O poder educativo do Pensamento critico. MARQUES, Mario O., escrever é preciso. ZUIN, Luiz Antonio A. S, Teoria Critica e Formação Cultural. KHAN, Salman. Um mundo uma escola, a educação reinventada, Editora Intrinseca, 2012.

quarta-feira, 30 de abril de 2014

O lançamento desta revista acontecerá em nosso próximo evento dias 13 e 14 de maio. Justificativa: em paralelo aos periódicos acadêmicos e científicos que circulam em grande volume nas universidades, surgem desde há muito no ceio destas, publicações menos formais que se pretendem a varias ideologias, produzidas pelos estudantes Objeto: A Saída é uma publicação do tipo revista, impressa no formato A4, em papel reciclado e terá a periodicidade trimestral. Foco e escopo : Pretendemos por meio desta publicação por um lado abrir espaço na academia para as analises, resenhas, notas de literatura e resumos de caráter menos formais, e não menos científicos ou comprometidos, e por outro facilitar o acesso teórico a literatura em geral. Prerrogativas: O novo é a única possibilidade de juntura do individuo como sujeito e sua sociedade, nesse sentido é premente o exercício da leitura, estudo e pesquisa do mais amplo campo a que se tenha acesso, em contrario a isso somos todos a cada dia propalados por um produtivismo rumo a um esvaziamento dos conteúdos, que são depauperados com a finalidade do inchaço para a produção de mais publicações o que resulta em trabalhos prolixos e prolixo. Como Saída para esse engendrado maquinário academico esta revista se propõe a expor as notas, resumos, resenhas e análogos produtos dos estudantes da academia em favor de uma ampliação do capital cultural destes. Referência: MEZAROS, Istivan, Educação para além do Capital. ADORNO, Theodor W. , Educação e emancipação. -------------, O poder educativo do Pensamento critico. MARQUES, Mario O., escrever é preciso. ZUIN, Luiz Antonio A. S, Teoria Critica e Formação Cultural.

sábado, 5 de abril de 2014

Uma estrela. Passos meticulosos em busca da perfeição. Sincronismo nos movimentos demonstrando uma harmonia de elenco incomparável. Para ele não bastava cantar, era preciso encantar o público que o homenageava em suas turnês. Sua criatividade parecia não ter fim quando relacionada ao seu trabalho. Comoveu e ainda comove diversas gerações com sua forma ímpar de apresentar sua arte. Tudo em cena tinha um sentido, um por que. Uma verdadeira estrela e fenômeno permanente no mundo artístico. Críticas ao seu trabalho e demais trabalhos sempre existirão. Aprendemos a desconfiar de tudo e todos que se esmerem em fazer bem uma atividade, esquecendo de considerar um ser humano sujeito a enganos que apesar de influenciar opiniões, também é influenciado por elas. Talvez sua postura de mascarar seu rosto, tivesse a ver com sua intolerância ao desamor e incompreensão, o verdadeiro desafeto que assolou a humanidade. A escola recebe diversos tipos de pessoas e como Ciência Humana aprende a lidar com tantas individualidades considerando seu contexto político, econômico e social. Mas como analisar os fatos sem denunciar nossa influência social? De acordo com cada cultura, há um comportamento que pode reproduzir uma boa conduta, até que se prove o contrário ou uma autêntica postura dissocial com a sabedoria humana. Quisera ter hoje referências na arte contemporânea que atingissem o esplêndido trabalho de Michel Jackson. Escrito por Gisele da Silva Rezende Acadêmica 8ª fase de Pedagogia – UNESC Bolsista PIBIC/ CNNPQ

segunda-feira, 24 de março de 2014

Agilidade... Já disse em outro momento Immanuel Kant: Sapere aude (ouse saber), mas talvez nem ele pudesse imaginar um tempo onde o saber de maneira empírica/ experimental, seria despejado em grande quantidade e de diferentes “qualidades” a ponto de obstruir a reflexão sobre ele. É preciso tempo mais do que nunca para poder assimilar/ compilar tantas informações juntas.Só que hoje, tempo, é o que se menos tem.Quem diria que chegaria este tempo, onde a facilidade de acesso as informações, geraria um congestionamento mental nos seres humanos. O saber tão almejado, não pode ser saboreado como se deve, por culpa do tempo. Se sobra informação, falta tempo, se falta informação, sobra tempo para buscá-la. Mas ela não está disponível de forma límpida/ pura, por isso há a necessidade de tempo para digerí-la, a fim de perceber as possíveis manipulações que a falta de tempo pode vir a nos engrupir. A falta de tempo, tem nos tirado o poder de refletir. O homem se vê sufocado pela grande quantidade de notícias de forma mais acelerada que a mente humana possa se apropriar. É falta de amor, troca de favor, falta de humor e um grande número de homem sofredor, enquanto sobra desabor. E tempo...esse mesmo não se mede na sociedade de hoje. Está mais valioso que o saber, o ver e o fazer. Por mais que se queira, foge entre os dedos, mas não para todos.Há quem se aproveite para prejudicar os seus semelhantes. É, para isso sobra tempo. É como se este turbilhão de informações quisessem desorientar o bom cidadão, a fim de prejudicar sua reflexão que ao invés de ler este texto, não encontra pretexto, por falta de tempo. Escrito por: Gisele da Silva Rezende Acadêmica 8ª fase do curso de Pedagogia – UNESC Bolsista do PIBIC/ CNPQ

sábado, 22 de fevereiro de 2014

Educação para quê? Escrito por Gisele da Silva Rezende São muitos anos de submissão para a "liberdade de expressão" ser incorporada de fato. Elis Regina na música Como nossos Pais já dizia: "Não quero lhe falar meu grande amor das coisas que aprendi nos discos" e todo o resto da canção, falava sobre as influencias vivenciadas ao longo de sua vida com a convicção de que os fenômenos de alienação não interferiram em sua trajetória/ individualidade. No fim, nosso convívio/carga genética fala mais alto, é difícil nos libertar de um pensamento pragmático. Adentra hoje no sistema educacional um número acentuado de pessoas querendo desvencilhar-se de uma consciência crítica e é quando surge uma questão: Para onde a educação deve conduzir? Adorno diria que uma Democracia efetiva só pode ser imaginada enquanto uma sociedade de quem é emancipado, mas diante de uma situação social, política e econômica complexa/ confusa, é quase que impossível ser imparcial/ justo. Para muitos é cômodo permanecer seguindo orientação de vários meios de comunicação a fim de que o indivíduo permaneça alienado, ou como diria Kant: fortaleça sua menoridade "A organização do mundo converteu-se a si mesma imediatamente em sua própria ideologia. Ela exerce uma pressão tão imensa sobre as pessoas, que supera toda a educação." (ADORNO, Theodor) Referências: ADORNO, Theodor W., 1903-1969. Educação e Emancipação; Tradução Wolfgrang Leo Maar. -Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1995.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Uma Literatura com Potencial Emancipatório?

Como perceber a tentativa de comunicação de experiência na literatura Kafkaniana no sentido/ como potencial emancipador? Entender o contexto da vida de Franz Kafka nos ajuda a compreender suas escritas carregadas de mistérios, desilusões e inquietude, em relação à forma subjetiva da experiência que cada indivíduo tem com o mundo. Além disto, a tentativa/ exercício de comunicação da experiência perceptível na obra de Kafka pode funcionar como categoria de análise para a função social desta linguagem: Literatura. Em qualquer que seja sua obra é possível refletir sobre nossas características, pensamentos divergentes ou não, comportamentos diante de diversas situações muitas vezes comuns apesar da posição em um determinado grupo de pessoas quer sejam familiares, colegas de trabalho ou amigos pessoais, nossa individualidade é mantida. Sua escrita revela a importância de ponderar/ analisar nossas atitudes considerando todo o contexto antes de expor prévios julgamentos sobre seus personagens. A subjetividade de Kafka sugere que mesmo desfrutando de um mesmo convívio quer seja pessoal ou profissional o que deve ser semelhante/ comum aos homens é a moral e a sensibilidade no exercício de nossa suposta autonomia. Como não nos perceber diferentes apesar de estar dentre “iguais”, sem respeitar a individualidade de cada um? Que comportamento está servindo de exemplo abrangendo um público ainda maior como modelo? É mais comum, e cômodo também, ao indivíduo deixar- se influenciar pela opinião alheia e orientar- se pelo que a maioria decide ser melhor. Desta maneira julgar e apontar o “erro” alheio parece demonstrar autonomia e firmeza. É como se só o outro tem problema. Qual a participação da escola neste contexto? Graças a muitos pesquisadores da área de Educação, hoje temos uma escola mais flexível, mas não mais autônoma, cada vez mais a escola precisa atender o desejo de uma sociedade desorientada em razão dos mandos e desmandos de governantes incapazes/ desqualificados para a função, porém bem cientes de suas intenções cada vez mais egoístas, justificadas pela nação que os elege. À medida que a literatura de Kafka narra acontecimentos ainda atuais, com personagens comuns tanto em sua aparência como em seu comportamento, será possível refletir e contribuir com nossas atitudes, considerando personagens que fogem ao padrão de beleza, situações de glamour e ao que propunha a grande maioria de pessoas com as quais o personagem principal convivia. É a subjetividade de Kafka no ato de compreender o que diz as entrelinhas, ir além das palavras. “A função da escola vai além de apenas passar o conteúdo. Mas isso não livra os pais do seu papel de educar e construir o caráter dos filhos”. (ESDRAS LORETO) O trabalho de Letramento é visto com maior frequência hoje nas escolas, a fim de favorecer o raciocínio, mas de difícil compreensão para professores que deixam em um momento de produzir suas aulas (décadas atrás), para apoiar- se em trabalhos alheios de pesquisa e produção. Nenhuma pesquisa é cobrada de forma qualitativa aos que estavam ou estão em período de formação, apenas que obedeçam ao que exige as leis e documentos da escola. “Há evidências cada vez mais fortes de que certos traços de caráter e personalidade, como persistência e autocontrole, são tão determinantes para a vida estudantil e profissional quanto saber português e matemática”. (CAMILA GUIMARÃES) Os personagens de Kafka demonstram estranhamento diante de tanta insensibilidade, indiferença para com os semelhantes, o que faz o leitor supor e considerar que trata- se de um autor depressivo/ insensato. Sua história pessoal é de fato triste, era um membro da família invisível, porém rentável por manter a casa, contudo seus escritos querem tornar muitos que identificam- se com seus personagens em protagonistas em seus espaços/ contextos. É um autor a frente do seu tempo capaz de permanecer atual apesar de mais de um século depois. A literatura de Kafka propõe o letramento, o desafio atual é organizar esse tipo de ensino, uma leitura de mundo ampla, pois não é possível compreender sua obra apenas abster- se exclusivamente no personagem principal, é preciso considerar o contexto/trama para entender o comportamento dele no desdobramento da história, fatos que interferem em seu modo de agir. A escola contemporânea requer o letramento como peça de engrenagem que irá oportunizar o sucesso tanto na vida pessoal como profissional. Não é mais possível ficar preso a livros didáticos ou romances utópicos que permitem ao indivíduo desacreditar no próximo e aceitar o fardo que carrega. A mídia tem relatado sobre geração diploma que tem deixado muito a desejar no mercado de trabalho e trazido diversos problemas na segurança, bem estar e relacionamento social, acarretando transtornos psíquicos e comportamentais em larga escala. “O homem contemporâneo não cultiva o que não pode ser abreviado”. (WALTER BENJAMIN) Escrito por Gisele da Silva Rezende Referências  KAFKA, Franz. O Processo. Trad. Modesto Carone. São Paulo: Companhia das Letras, 2003.  ADORNO, Theodor. Educação e Emancipação. Trad. Wolfang Leo Maar. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1995.  BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura. Tradução Sérgio Paulo Rouanet; prefácio Jeanne Marie Gagnebin – 8ª Ed. revista – São Paulo: Brasiliense, 2012.  GUROVITZ, Helio. A vida dele vale tanto quanto a sua?. Caixa Postal. Época, São Paulo, SP, n.805, p.22, out. 2013.  GUIMARÃES, Camila. Caráter se aprende na escola. Fronteiras da Educação. Época, São Paulo, SP, n. 804, p. 58, out. 2013.

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Imagem acessada em 13/01/2014 no link: https://www.facebook.com/photo.php? fbid=590539537623668&set=pb.467077746636515.-2207520000.1389649961.&type=3&theater
É o país dos extremos... Ora a Ditadura reprimia excessivamente, hoje a Democracia é uma "liberdade" atrevida. O país do "Tudo Pode" oprime a opinião alheia à insensatez dos que não respondem aos absurdos cometidos. Antes um filho sequer elevava os olhos para uma repreensão, hoje pode cometer qualquer tipo de delito rejeitando as leis que regem os demais cidadãos. E há quem concorde com isso, julgando que puni-los não resolverá tais absurdos. A tendência é ver quem bestializa mais, e eu pergunto o que virá depois dos "Rolezinhos"...?? Escrito por Gisele Rezende

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Uma dose de bom senso! Escrito por Gisele da Silva Rezende Fim de ano é época de confraternização quer seja com a família, na empresa ou com os amigos adquiridos ao longo de nossas vidas. Só que o que parece comum para alguns, é estranho para outros. Associar bebida alcóolica à toda comemoração para alegrar o momento, parece dizer que é insuportável dividir mais este instante com as pessoas que convivemos durante longos meses sem estar inconsciente. Aperitivar uma bebida destilada não obriga a ingerir todo o conteúdo da garrafa. Quem se mantém sóbrio, assiste cenas depreciativas à espécie humana considerada racional e nos faz refletir sobre o por que de tanto excesso. Temos uma sociedade construída sobre bases morais, que prevem o bem estar do coletivo, proporcionando assim uma vivência harmônica com o outro.. Mas quando nosso raciocínio é influenciado pelo alto nível de álcool no organismo, nosso comportamento fica comprometido e na maioria das vezes revela o que há de pior em nós. Aristóteles afirma que a felicidade é o maior bem humano, contudo, quando a nossa é obtida com a tristeza alheia, deixa o bem estar comum comprometido, e passa de uma alegria individual, para um mal estar coletivo. " Segundo MacIntyre, continuamos a usar muitas expressões com significado moral, mas perdemos a compreensão teórica e prática da moralidade". (BORGES, 2002, p. 58) Realmente temos a maior finalidade em comum: alcançar a felicidade, porém devemos adicionar a isto uma dose de bom senso! Referências: BORGES, Maria de Lourdes; DUTRA, Delamar Volpato; DALL´AGNOL, Darlei. Ética. Rio de Janeiro: DP&A, 2002. 141 p. (o que você precisa saber sobre )