sexta-feira, 3 de janeiro de 2014
Uma dose de bom senso! Escrito por Gisele da Silva Rezende
Fim de ano é época de confraternização quer seja com a família, na empresa ou com os amigos adquiridos ao longo de nossas vidas. Só que o que parece comum para alguns, é estranho para outros. Associar bebida alcóolica à toda comemoração para alegrar o momento, parece dizer que é insuportável dividir mais este instante com as pessoas que convivemos durante longos meses sem estar inconsciente. Aperitivar uma bebida destilada não obriga a ingerir todo o conteúdo da garrafa. Quem se mantém sóbrio, assiste cenas depreciativas à espécie humana considerada racional e nos faz refletir sobre o por que de tanto excesso. Temos uma sociedade construída sobre bases morais, que prevem o bem estar do coletivo, proporcionando assim uma vivência harmônica com o outro.. Mas quando nosso raciocínio é influenciado pelo alto nível de álcool no organismo, nosso comportamento fica comprometido e na maioria das vezes revela o que há de pior em nós.
Aristóteles afirma que a felicidade é o maior bem humano, contudo, quando a nossa é obtida com a tristeza alheia, deixa o bem estar comum comprometido, e passa de uma alegria individual, para um mal estar coletivo. " Segundo MacIntyre, continuamos a usar muitas expressões com significado moral, mas perdemos a compreensão teórica e prática da moralidade". (BORGES, 2002, p. 58)
Realmente temos a maior finalidade em comum: alcançar a felicidade, porém devemos adicionar a isto uma dose de bom senso!
Referências:
BORGES, Maria de Lourdes; DUTRA, Delamar Volpato; DALL´AGNOL, Darlei. Ética. Rio de Janeiro: DP&A, 2002. 141 p. (o que você precisa saber sobre )
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